segunda-feira, 14 de julho de 2008

Google Lively

Os mundos virtuais são um sector que sempre me fascinou. Poderiam ou deveriam levar o conceito básico da filosofia sobre o conhecimento empírico que temos do mundo que nos rodeia a um nível extraordinário.

Explorei há quase uma década atrás o VRML que na altura pretendia ser a pedra basilar a todas as tecnologias 3d embutidas num browser.

Revelou-se prematuro, tal como foi o The Palace, que de uma forma muito simples permitia aos seus utilizadores criarem as suas próprias salas para estarem na conversa com os seus amigos.

E mesmo o Active Worlds que em 1995 já apresentava um mundo virtual 3d para explorar, falhou redondamente em capitalizar durante o web 1.0 boom.

Poderia referir também o There, o Second Life e o The Sims Online, que são projectos moribundos, com a excepção do TSO que foi recentemente encerrado pela EA.

E eis que surge num sector inesperado a poderosa máquina do Google com o seu novo chat em 3d chamado apenas de Lively.

Dei-me ao trabalho de tirar a poeira ao Vista e dar uma voltinha no Lively no seu dia de lançamento. Acabei por não conseguir falar ou interagir seja com o que for antes de me aborrecer.
Atribui isso ao facto de ser o dia de lançamento e certamente milhares de tipos estavam a tentar fazer exactamente o mesmo que eu.

Mas como o Lively só funciona em Windows não posso de momento falar sobre o seu comportamento actual.

O lançamento deste produto impõe uma reflexão a dois níveis, primeiro sobre como uma empresa com tantos empregados e tão cuidadosamente monitorizada por todo o planeta consegue lançar um produto no maior sigilo. E sobre o business model futuro para este produto.
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